julho 04, 2008

Ode ao amor




Amor ao Vento

é o sentimento da brisa
que dorme ao relento

orvalho teu viaja
a madrugada através
dos sonhos

versos em vão.
é o que eu sou:
uma curva de rio

um violino solitário
uma árvore em transe
exposta ao crime do mundo

predisposto à embriaguez
surdo ao excesso de luz:
o que é muito claro incomoda

"o que é muito maduro
apodrece logo"


e o que é sempre verde
conhecerá novas cores jamais!

espero não acordar amanhã
deixo alguns versos para o mundo que deixarei

saudades nunca, apenas lembranças
memórias não,
recordação.

vou deixar que o leve vento leve e espalhe o grão-de-pólen
eles não sabem o que fazem mesmo
quando pensam que escolhem.

"sei que vou morrer, não sei a hora"
levarei saudades da amora...



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